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#randomtalks: “Se ache” – por que você deve ser mais você?

4 minutos de leitura

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Foto: Runnyrem / Unsplash Photos

Sempre achei autoconfiança muito mais atraente do que a beleza pelas características físicas. Claro que ninguém é louca de negar os encantos de um ombro largo (a-m-o) ou tanquinho, mas pra mim nunca existiu nada mais interessante do que gente que se garante por simplesmente serem elas mesmas em todas as suas qualidades e defeitos. Quase afrodisíaco.

Tenho uma amiga que namora um dos maiores galãs aqui do Brasil, daqueles que entra na sala e faz 100% das mulheres se derreterem instantaneamente igual Chicabon no verão carioca. Um dia desses a gente foi tomar um chopp e eu, toda curiosa, não me aguentei e perguntei: “miga, desculpa a xeretice, mas, me conta, como é namorar um cara que todo mundo quer? Tu não fica doida de ciúme não?”. E aí ela me deu uma resposta que gravei para sempre como um mantra: “Cami, sempre vai existir uma mais bonita, mais gostosa, mais rica, mas nunca vai existir outra EU”. SIMPLE AS THAT. Quer melhor conclusão que essa para um questionamento naturalmente inseguro?

ninguém tem o seu conjunto exatamente como ele é

Para aí para pensar… em tempos de comparação eterna e luta por likes, normal bater uma insegurançazinha dessa com mais frequência, né. Afinal, é muita gata postando foto de biquíni em Mykonos a apenas um direct de distância! Mas, honestamente, adoro me relembrar diariamente que não existe concorrência pra mim não – com essa afirmação claramente já podemos notar grande influência do meu ascendente leonino! Haha

Mas digo isso pelo simples fato de que ninguém tem o meu conjunto exatamente como ele é: meu bocão gigante que todo mundo pensa que é preenchimento, meu nariz que, apesar de ter um ossinho torto em cima meio Lady Gaga eu amo e não mudaria nada, meu corpo magrinho que tem um bumbunzão surpresa… com celulite sim, claro, mas que eu nem ligo porque, oi? Todo mundo tem – menos Sabrina Sato, mas aí tenho certeza que ela é E.T.! Fora minha personalidade que é ótima, sou gente boa, pra cima, trato todos bem… Tirando quando tô com muita fome ou quando alguém me corrige de algo que sei que tô errada (aff odeio isso em mim), sou bem agradável!!

De um ano e pouco pra cá, tenho usado cada vez menos make, ando saindo sem salto direto, e é engraçado como me sinto muito mais confiante do que se estivesse mega produzida. Acho que porque sou eu ali, mais próxima do “real” possível. E, em tempos de contorno Kardashian, temos que concordar que essa pode ser considerada uma atitude um tanto corajosa.

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Foto: Anna Sullivan / Unsplash

Falo para todas as minhas amigas e agora pra vocês: tentem fazer esse exercício de “se achar” todos os dias. Eu faço logo de manhã quando me olho no espelho para escovar os dentes, mesmo (e principalmente!) que esteja parecendo um gremlin amassado – o que acontece basicamente sempre.

É reconfortante pensar que é legal “ser bonita” e se cuidar e tal, mas que no final das contas o tempo passa igualzinho para todos. Não tem como fugir de cabelo branco e ruga, gata, mas, adivinha? Sua interessância e brilho próprio são tipo Peter Pan, não envelhecem e dá pra preservar direitinho sem a ajuda de nenhum creme caríssimo.

Por essas e outras, não me façam a besteira de aguardar a validação do elogio alheio para autorizar a existência da sua autoestima. A gente é bafo, e se alguém não estiver percebendo, meu amor, aí o problema já não é nosso! Fechado?

Like-se,
e beijos!
Cami

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