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Coluna da Bruna: Vem conhecer a maravilhosa Duda Beat <3

6 minutos de leitura
2514_08 Fotos: Bruna Valença

Conheci o som de Duda em Lisboa, quando fui passar 20 dias estudando fotografia analógica, em outubro de 2018. Minha prima me apresentou e disse: “Amiga, eu tenho certeza que tu vai amar!” E num é que foi a minha trilha sonora da viagem toda? Meses depois, sigo aqui, escutando, curtindo, dançando junto… Enviei uma mensagem pra Duda com um convite pra fotografar, quando viesse por Recife.E, pra minha surpresa, ela topou na hora! Fiquei tão feliz!

Reuni uma equipe linda e passamos um dia fotografando, conversando sobre a vida, amores, astrologia, coincidências, referências musicais… Me senti em casa com essa criaturinha bonita, que tem um brilho único! Como é bom ver gente talentosa ganhando o mundo com a sua arte. Pedi pra Duda me responder algumas perguntinhas… Vamo lá:

2514_18 2514_04 Bruna Valença: Duda, me conta um pouquinho qual é a tua relação com a música. Como essa jornada linda começou?
Duda Beat: A minha relação com a música começou acho que desde a adolescência, né? Fui convidada por uma grande amiga minha de adolescência na época pra frequentar a igreja dela, a Episcopal Anglicana, e comecei a ir. Ela cantava na igreja e, um dia, me chamou pra cantar também. Foi ótimo, já começou aí essa relação. Aí, logo depois fiz uma banda em Recife, banda de colégio, que tocava nos intervalos. Era bem legal… E quando fiz 18 anos vim morar no Rio, porque queria ser médica. Como em toda a minha adolescência eu ia passar férias no Rio, acabei fazendo amizade com muitos músicos. Então, já era amiga da galera da Resigma, banda do meu primo, que inclui Diogo Strauss, Tomás Troya (produtor do meu disco), Gabriel Bittencourt (meu baterista e meu primo) e Castello Branco, que também é cantor… Quando fui pro Rio, continuei convivendo com essas pessoas. Castello me chamou pra cantar no primeiro disco dele, no segundo pra fazer backing vocal e Letrux também me chamou pra cantar na Que Estrago. E aí acho que a relação foi se construindo, né? Eu sempre amei cantar, era uma coisa que fazia frequentemente e só bastava decidir. Fazer isso pra mim. E acabei entrando nessa inteiramente. Hoje estou aqui. É isso :) BV: O que mais te inspira na sua bagagem pernambucana?
DB: Nossa, muita coisa me inspira! Costumo dizer que a minha formação musical é toda pernambucana, porque vivi aí até os 18 anos. Então eu ouvia frevo, maracatu, Chico Science tá muito presente na minha vida, Lenine, Alceu Valença… Além disso, ouvia muito ritmo de brega. Eu me lembro que passava um programa de meio dia, na época que eu era menor, que eu ficava almoçando e assistindo. Eram vários programas de brega em várias emissoras diferentes… E eu cresci ouvindo brega,  axé, eu ia atrás do trio de Ivete no Recifolia, sabe? Ainda pequena, toda metidinha, metida a grande, sabe? Mas eu sempre tava ali, como telespectadora, olhando aquilo e tipo babando. Pagode também, fui pra muito samba nos domingos. Enfim, acho que música sempre fez muito parte da minha vida. Se eu pudesse citar as influências, com certeza seria esse mix aí de tudo. 2528_08 BV: Me fala sobre o teu processo criativo. Quais são os gatilhos?
DB: Normalmente, os gatilhos são coisas que aconteceram comigo. Eu ter sido apaixonada por muita gente que não me amou foi um gatilho. Eu querer ser respeitada por meio da música também. Acho que os gatilhos são muitos, mas tudo tá relacionado à minha vida, em como eu lido com essa história de amar e não ser correspondida, como eu tive que lidar com a rejeição e com o fundo do poço e como eu saí daquilo. Acho que meu disco retrata bem isso. É realmente o início do processo ali. Eu entrando num “mar de amor” e eu totalmente não correspondida tendo que me empoderar depois disso. Eu acho que isso é o “gatilho” resumindo assim, geral sabe? BV: O que a gente pode esperar dos teus próximos trabalhos?
DB: Olha, acho que toda vez que eu fizer um disco, (como vai ser lançado no ano que vem um disco novo), esse trabalho vai contar alguma coisa. Seja de um processo de transição de um momento mais triste, mais feliz. Seja só tristeza ou felicidade, eu sempre acho que pra você lançar um disco, tem que ter um propósito, uma narrativa. Então, toda vez que se tratar de disco, provavelmente, eu vou “manter” a onda do “Sinto Muito” que é contar uma história, um pedaço da minha vida. Mas os singles eu pretendo ser mais comercial, como foi a “Meu jeito de amar” agora, a “Chapadinha”… Essas músicas são muito mais comerciais. BV: Cinco palavras que te representam…
DB: Empoderamento me representa muito. Justiça. Amor próprio. Amor. Pernambuco. É isso! 2528_09 2514_06 2514_15

Fotografia: Bruna Valença (@brunavalenca)

Beleza: Dandara Cipriano (@dandaracipriano)

Stylist: Maria Esther (@esthellita)

Stylist assistente: Thais Carneiro (@thacarneiro)

Assistente de fotografia: Vitor Pessoa (@vitor_pessoa)

Agradecimentos: Weré Lima e Vitor Cunha

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