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O incrível “freak show” da Gucci e seus ciborgues!

5 minutos de leitura

Fotos: Vogue US

Só por essa foto que abre o post você já pode perceber: a excentricidade que faz o sucesso de Alessandro Michele na Gucci foi elevada a níveis máximos na apresentação do inverno 2019 da grife hoje em Milão!

Todo esse clima começou com o cenário, uma sala que imita um centro cirúrgico:

Segundo a marca, esse conceito reflete o próprio trabalho do designer, um ato de cortar, emendar e reconstruir materiais e tecidos para criar uma nova personalidade e identidade com eles.

O convite também não ficou atrás em criatividade:

Um timer (com uma cara de bomba!rs) que fazia a contagem regressiva para o show!

No texto, as palavras da Gucci sobre a coleção

O ensaio Manifesto Ciborgue, da bióloga feminista Donna Haraway, foi o ponto de partida para a coleção. De modo geral, o texto, publicado em 1985, trata da “ciborguização do corpo”, a forma como rompemos os limites do natural ao adotar ferramentas como próteses, órgãos artificiais ou até mesmo uma lente de contato, fazendo uma relação também entre o efeito dessas tecnologias no movimento feminista. [saiba mais sobre o ensaio aqui e aqui]

Complexo, né? Com a Gucci, ainda bem, sempre é! Nunca é um desfile fácil de absorver e analisar. A gente só tem a certeza imediata de que: 1) vai ser estranho, mas 2) os fashionistas vão amar e 3) por mais fora da caixinha que seja, vai emplacar hits.

Nesse desfile, particularmente, não teve como não se impressionar com os efeitos especiais, mas esqueça shows de luzes e hologramas. Alguns modelos desfilaram tranquilamente carregando “suas cabeças”, outros apareceram com um terceiro olho na testa ou na mão, ou ainda levando esses “pets” no colo, réplicas perfeitas de filhotes de dragão, lagartos e serpentes…

https://www.instagram.com/p/Bfdj5L5nnjf/?taken-by=gucci

A Vogue US divulgou mais detalhes sobre esse trabalho minucioso (viu como os “olhos extras” são idênticos aos dos modelos?!):

Fotos: Gucci/ Vogue US

Para realizar o que tinha em mente, Alessandro entrou em contato com a Makinarium, uma empresa de efeitos visuais baseada em Roma. Foram seis meses até chegar ao que vimos na passarela!

Falando de moda, já temos um novo tênis estranho para amar odiar:

 

E muitos acessórios que valem o close:

Também foi bem interessante observar tendências fortes do momento na visão de Michele

O XADREZ / ALFAIATARIA

Fique de olho: a união do xadrez “nerd” com o logo esportivo vai ser sucesso!

BRILHO A PARTIR DE TODOS OS TIPOS DE TECIDOS E EFEITOS

ANOS 80

ROSA & VERMELHO

Juntas ou separadas, são as cores mais quentes da temporadas!

RED CARPET DRAMA POTENTIAL

Isso tudo costurado pela mistura retrô & moderno & feminino & masculino em sobreposições e acessórios mil que virou a marca registrada do estilista.

Alessandro Michele ao final do desfile

As inquietações que vêm rondando o mundo da moda (e especialmente a validade/necessidade das fashion weeks, lembram que falei disso aqui?) parecem não afetar a Gucci, que encontrou sua “fórmula” de sucesso no talento de Michele (não podemos prever o futuro, mas ao menos está dando certo no presente, a marca está mais fresh e desejada do que nunca!).

A cada temporada a grife volta mais inventiva, desafiadora, é, de fato, aquele desfile aguardado e que fica ainda mais empolgante a cada look (mesmo que sejam impressionantes 90, como nessa coleção)!

  • E aí, curtiram a coleção fall 2018 da Gucci?

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