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Feminismo, patchwork, uniformes… tudo sobre o desfile fall 2018 da Dior!

5 minutos de leitura

Sabe quando tem um desfile que você pode abordar por tantos aspectos diferentes que fica até meio sem saber por onde começar? Foi assim o da coleção fall 2018 da Dior hoje em Paris!

Maria Grazia Chiuri, primeira mulher no comando da maison em 70 anos desde sua fundação, traz um novo (e mais maduro) olhar para o feminismo a cada temporada. O tema é recorrente desde sua coleção de estreia na Dior, e dessa vez partiu dos movimentos de luta social e pelos direitos das mulheres que movimentaram a Europa em 1968. Daí vem o cenário todinho forrado com colagens de cartazes de protestos da época…


…e muitos looks cheios de referências 60’s, período que também aponta para um dos maiores destaques do desfile: o patchwork!

É bem capaz que você tenha tido um vestido desses e em algum momento achou melhor se desfazer porque “era cafona”, ultrapassado, e todos aqueles adjetivos que ultimamente têm feito a gente morder a língua sobre vários itens trendy! kkk

Pois é, na moda tudo se renova e agora o trabalho que é sucesso nas feiras de artesanato está alinhado com a proposta de uma das maiores grifes do mundo – renovado, é verdade, em combinações com calças metalizadas, casaco militar ou com o xadrez, “estampa mor” desse inverno!

A coleção apostou no retorno da clássica Saddle bag – e nem a it bag ficou imune aos patchworks!

Mas olha, polêmicas fashion à parte, legal mesmo é ver como esse “recorte e cole” que veio lá desde o cenário traduz também a proposta de Maria Grazia Chiuri para as mulheres, como explicou a marca: é a liberdade para se reinventar e escolher sua própria imagem como bem entender!

Outro grande momento do desfile foi o retorno dos uniformes. A estilista já tinha apostado na veste militar com sucesso (as boinas seguem em alta!), e a inspiração da vez foi no look escolar, já que os protestos da década de 60 eram liderados por estudantes. Kilts vieram em diferentes comprimentos e combinados a jaquetas boyish e maxi suéteres (“não é não” dizia o look que abriu o desfile).

Embora com menos destaque que em outros desfiles, não faltaram também os vestidos caprichados na transparência que viraram marca registrada de Maria na Dior. De modo geral, tinham uma pegada mais casual, menos red carpet.

para (finalmente! kkk) fechar o post, close nos acessórios:

Além da Saddle bag que já falei, prints bem coloridos e logomania se destacaram nas bolsas!

Olha aí a choker com plaquinha que já já vai estar nos pescoços mais estrelados!

E os óculos amarelos que foram sucesso no Coachella ainda vivem!

fotos do post: Getty Images e Divulgação/Dior

Alguns críticos afirmam que a temática feminista na Dior já cansou, mas não dá para negar que cada desfile traz, sim, uma mensagem empoderadora muito forte – e talvez por isso mesmo as coleções se transformem em fábricas de hits!

Acho que saímos ganhando de qualquer forma: é bom para dar visibilidade a tantas coisas que precisam ser ditas, é interessante acompanhar como a estilista consegue desdobramentos que unem a história da maison ao tema, e quando de repente o assunto se esgotar vai ser no mínimo surpreendente ver a Dior surgir, sei lá, com peças inspiradas no espaço sideral! kkk

  • E vocês, o que acham? Curtiram a coleção?

 

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